Primeiro...

Primeiro a atitude mental adequada. Depois a escuta interior acertada.
Primeiro a formulação adequada dos pensamentos, depois a observação das coincidências.
Primeiro a decisão de avançar, depois as situações a estruturarem-se.
Primeiro a necessidade de mudar, depois a vontade de tranformar.
Primeiro a curiosidade em se descobrir, depois a alegria em se conhecer.

in Estar Consciente das Coincidências de Christiane Águas

22 de janeiro de 2012

Um dia…

Um dia destes vou voltar a ler os livros mais antigos que tenho. O facto de lermos os livros em idades diferentes dá-nos uma prespectiva diferente. Quero voltar a ter essa sensação.

Julie & Julia de Julie Powell

Julie & Julia

Devo confessar que o que mais gosto neste livro é de ter a grande atriz Meryl Streep na capa!

Este livro não me satisfez por completo. Na verdade, não o consegui ler até ao fim. Ler à noite tais descrições sobre confecção de pratos e sobre os diversos alimentos, não é do mais saudável que se possa ter. A descrição exaustiva do que se passava na cozinha de Julie, fez-me ficar exausta (ainda para mais quando o tema é fígado, algo que só o cheiro me causa náuseas)! A maior parte das vezes chegava ao final da página e nada tinha retido, e tudo o que tinha retido era uma emaranhado de cozinhados de Cozinha Francesa que em pouco pareciam apetitosos (pelo menos para mim, grande apreciadora da Cozinha Portuguesa e Italiana, e da Francesa nem por isso).

Julie Powell sente-se desinteressada pelo seu trabalho e pelo estilo de vida que tem. Para sair desta monotonia Julie inicia um novo projecto que se baseia na reprodução das receitas do livro de Julia Child. Este novo projecto irá mudar a sua vida por completo. É tudo o que sei deste livro. Não sei como é final, e não pude confirmar até que ponto a sua vida muda de rumo.

Porque não gostei do livro?

1. Por ter as expectativas elevadas por sugestão da apresentação do filme;

2. Por não ser o tipo de leitura que me estava a “apetecer”;

3. Por não gostar de Cozinha Francesa e, basicamente, não se falar de outras coisas;

4. Por não conseguir captar o sentido do livro.

Ano de edição ou reimpressão: 2009; Editor: Bertrand Editora; Páginas: 315

A Rapariga Que Sonhava com Uma Lata de Gasolina e Um Fósforo de Stieg Larsson

Que título sugestivo, não conhecessemos nós o estilo de Stieg Larsson.

Desde Outubro que não escrevo um post sobre um novo livro, mas entretanto já dois foram lidos e um terceiro vai começar agora.

Questionei-me hoje sobre o facto de este blogue dever estar a ser escrito de acordo com o novo acordo ortográfico. É algo que tenho de começar a fazer, é um facto (ou fato), mas exige alguma prática e conhecimento das respectivas alterações. Vou tentar começar a escrever de acordo, entretanto, perdoem-me a minha “antiguidade” no sentido da escrita.

Sobre o livro em questão, que vos poderei dizer? Que prendeu-me tanto como o primero? Sim. Que estou ansiosa que saia o próximo em edição Livro De Bolso? (ainda mais) Sim!

Porque alguns dos promenores não estão presentes na minha memória, deixo-vos aqui a sinopse e a certeza de que este foi mais um bom livro de Stieg, e que esta triologia tem dado bastante que falar. Posso-vos dizer que neste livro assistimos a um alterar da história começada no anterior e, mais uma vez, existe uma boa história policial para desvendar, mas com um toque requintado.

A Rapariga Que Sonhava com Uma Lata de Gasolina e Um Fósforo

Sinopse

Depois de uma longa estada no estrangeiro, Lisbeth Salander regressa à Suécia e instala-se luxuosamente numa zona nobre da cidade. Mikael Blomkvist, que tentara contactá-la durante meses, sem sucesso, desiste e concentra-se no trabalho. À Millennium chega material para uma notícia explosiva: o jornalista Dag Svensson e a sua companheira Mia Johansson entregam na editora dois documentos que provam o envolvimento de personalidades importantes numa rede de tráfico de mulheres para exploração sexual. Quando Dog e Mia são brutalmente assassinados, todos os indícios recolhidos no local do crime apontam um suspeito: Lisbeth Salander, e a polícia move-lhe uma implacável perseguição. Lisbeth Salander, que está disposta a romper de vez com o passado e a punir aqueles que a prejudicaram, tem agora de provar a sua inocência e só uma pessoa parece disposta a ajudá-la: Mikael Blomkvist que, apesar de todas as evidências, se recusa a acreditar na sua culpabilidade.

O próximo post está para breve!

Ano de edição ou reimpressão: 2011; Editor: BIS; Páginas: 624

8 de outubro de 2011

A Casa dos Anjos de Collen McCullough

Agora que descobri os livros de bolso, não quero outra coisa. Além de serem mais leves e compactos, para ler à noite na cama dão muito mais jeito. Naquela fase em que estamos a fechar os olhos, o cair do livro não nos assusta. Apenas quando damos conta que já estamos mais a dormir do que a ler, o livro está suavemente pousado sobre nós.

O último livro de bolso que li (acabadinho ontem) foi a Casa dos Anjos de Colleen McCullough, a mesma autora de Pássaros Feridos (o primeiro post deste blog). Apenas ainda li dois livros desta autora, mas confesso gostar bastante da sua escrita e histórias. Apesar de, ao início, os livros não serem muito chamativos acabam por ser envolventes.

A Casa dos Anjos

A Casa dos Anjos conta-nos a história de uma rapariga de 21 anos que, nos anos 60, quer sair de casa por não suportar o comportamento machista da sua família “abruguesada”. Encontra um lugar para viver numa das zonas mais faladas, pela sua excentrididade, da cidade de Sidney: King Cross (o género de Bairro Alto lá do sítio). No entanto, a Casa para onde vai é especial, albergando, também, pessoas especiais que terão um relevante papel para a sua vida.

É nesta casa que Harriet Purcell descobre descobre o amor, o sexo, a liberdade e a afirmação de si própria. A jovem enfermeira tem como inclina a senhora Schwartz uma cartomante, vidente e médium que tem uma filha, a pequena Flo, que é muda. Com a morte da senhora Delvecchio Schwartz, Harriet luta pela custódia da pequena Flo, salvando-a da solidão e dor.

Ano de reimpressão: 2011; Editor: 11 X 17; Páginas: 384

17 de agosto de 2011

Os Homens que Odeiam as Mulheres de Stieg Larsson

Um dos melhores livros de sempre! Há muito que não lia um livro tão rapidamente como aconteceu desta vez. Será apenas da disponibilidade de tempo que agora tenho, ou será por o livro ser mesmo envolvente e viciante?

Quando comecei a ler, o que me chamou primeiro à atenção foi o facto de a história se passar na Suécia. Normalmente as histórias passam-se nos Estados Unidos, em Inglaterra, em Portugal (claro) talvez ainda em França, África ou China (que em tempo esteve na moda), mas Suécia? Não esperava por esta! O título também me levou a levar a pensar que ia estar perante uma romance, especialmente porque me foi recomendado por uma amiga que eu não imaginava que tinha ‘queda’ para policiais! Mas é verdade, um grande policial aliás.
Deixo-vos a sinopse deste volume, o primeiro da trilogia, e espero que um dia deste escreva a sinopse dos restantes volumes.

Os Homens Que Odeiam as Mulheres
Sinopse
O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennerstrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.

Gostei particularmente da edição em Livro de Bolso!

Ano de edição ou reimpressão: 2011; Editor: BIS; Páginas: 576

1 de agosto de 2011

Comer Orar e Amar de Elizabet Gilbert


Devo confessar que não me entusiamou tanto como previ. Talvez pelas espectactivas estarem muito elevadas, talvez por não ser bem o meu género de livro. No entanto, posso dizer que se lê bem e até é capaz de ser bom para as tardes de praia. Faz-nos pensar nas relações, podendendo até agirmos sobre as mesmas. Lembro-me de comentar com uma amiga que, caso não se tenha os pés assentes no chão, pode-se ser levado a ‘ir atrás da conversa’. É importanto saber distanciarmo-nos e vivermos a nossa realidade.

Apesar de tudo isso, é encantador a forma como a autora supera um divórcio penoso. Aquela passagem por Itália fascina-me. Não consigo deixar de imaginar todos os pratos que são descritos e todo aquele ambiente italiano.

Não considero um dos meus preferidos, mas gostei!

Comer, Orar, Amar

Sinopse

Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert, escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua auto-ironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus.
Quando fez 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo o que uma mulher americana formada e ambiciosa podia querer: um marido, uma casa, uma carreira de sucesso. Mas em vez de estar feliz e preenchida, sentia-se confusa e assustada. Depois de um divórcio infernal e de uma história de amor fulminante acabada em desgraça, Gilbert tomou uma decisão determinante: abdicar de tudo, despedir-se do emprego e passar um ano a viajar sozinha. "Comer na Itália, Orar na Índia e Amar na Indonésia" é uma micro-autobiografia desse ano. O projecto de Elizabeth Gilbert era visitar três lugares onde pudesse desenvolver um aspecto particular da sua natureza no contexto de uma cultura que tradicionalmente se destacasse por fazê-lo bem. Em Roma, estudou a arte do prazer, aprendeu a falar Italiano e engordou os 23 kilos mais felizes da sua existência. Reservou a Índia para praticar a arte da devoção. Com a ajuda de um guru nativo e de um cowboy do Texas surpreendentemente sábio, Elizabeth empenhou-se em quatro meses de exploração espiritual ininterrupta. Em Bali, aprendeu a equilibrar o prazer sensual e a transcendência divina. Tornou-se aluna de um feiticeiro nonagenário e apaixonou-se da melhor maneira possível - inesperadamente.

Ano de edição ou reimpressão: 2006; Editor: Bertrand Editora; Páginas: 372