Primeiro...

Primeiro a atitude mental adequada. Depois a escuta interior acertada.
Primeiro a formulação adequada dos pensamentos, depois a observação das coincidências.
Primeiro a decisão de avançar, depois as situações a estruturarem-se.
Primeiro a necessidade de mudar, depois a vontade de tranformar.
Primeiro a curiosidade em se descobrir, depois a alegria em se conhecer.

in Estar Consciente das Coincidências de Christiane Águas

28 de junho de 2009

Manual de Caça e Pesca para Raparigas de Melissa Bank

image (1) Confesso que quando mo oferecerem, na minha inocência, pensei mesmo que era para aprender a pescar e a caçar… Era uma miudita (13 anos) e só pensava nos escuteiros, por isso era natural, achava eu, que me oferecessem livros sobre caça e pesca. A única diferença, é que os “animais” do livro são um pouco diferentes daqueles que iam na minha cabeça.
Apesar de toda a confusão que ía na minha cabeça, quando comecei a ler o livros, acabei por gostar dele e, sinceramente, aconselho a qualquer adolescente!
Sinopse
Aos 28 anos Jane Rosenal ainda lidava mal com as regras do acasalamento. Usar o cabelo comprido, não aceitar um convite com menos de quatro dias de antecedência e nunca dizer piadas, tal como aconselhava o seu livro de cabeceira - Como Encontrar e Casar com o Homem Certo -, eram comportamentos que lhe causavam alguma confusão. Além disso tinha ainda de, no trabalho, obedecer a uma chefe particularmente antipática e de contornar os mais inesperados problemas familiares, já para não falar dos seus sucessivos e patéticos desaires amorosos. Afinal a fórmula proposta pelo seu livro de cabeceira começava a suscitar-lhe sérias dúvidas... Da autoria de uma jovem escritora americana, um grande sucesso editorial já traduzido em oito línguas.
Colecção: Grandes Narrativas
Ano de edição ou reimpressão: 1999; Editor: Editorial Presença; Encadernação: Capa mole; Páginas: 248

16 de junho de 2009

Mãe e Filha de Marianne Fredriksson

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  Lembro-me que foi oferecido pela minha mãe na minha adolescência. por isso mesmo, o significado do livro intensificou-se.
Apesar de já não me lembrar bem da história, sei que gostei. Sei que é bom para filhas com relações menos boas com as mães. No entanto, também é bom para filhas com boas relações com as mães, porque assim podem realmente aperceber-se do que as une: o único e verdadeiro amor, compreensão e amizade entre uma mãe e uma filha.
Sinopse
Com este novo título, Marianne Fredriksson explora o universo feminino e os laços que unem (e outras vezes afastam) mães e  filhas. Katarina é uma mulher jovem e independente, que adora sentir-se apaixonada e que, de repente, descobre que está grávida. Ao decidir partilhar com o seu companheiro este momento de enorme felicidade, ele tem uma reacção totalmente inesperada e violenta a Katarina vai parar a uma cama de hospital. E é lá que se confronta com o seu passado, que sempre a angustiou e que agora lhe vem à memória com a lembrança do seu próprio pai, um homem duro e igualmente violento que batia na sua mãe. Porém, este encontro doloroso conduzi-la-á a uma nova etapa da vida e fará com que a sua relação com a mãe se torne cada vez mais próxima e cúmplice. Juntas vivem experiências e sentimentos, e descobrem que o amor que sentem uma pela outra é tão forte a ponto de conseguir transformar as feridas do passado em meras lembranças que não mais as perturbarão. "Mãe e Filha" é um livro que explora as relações humanas e a maneira como estas moldam a personalidade de cada um e é, acima de tudo, uma história envolvente e inesquecível.
Classificação: Romance
Colecção: Grandes Narrativas
Ano de edição ou reimpressão: 2005; Editor: Editorial Presença; Encadernação: Capa mole; Páginas: 244
Fonte: www.wook.pt

27 de maio de 2009

Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago

Prémio Nobel de Literatura em 1998

O que mais me fascina nos livros deste senhor, é que ele escreve sobre factos reais à escala mundial. Neste livro, em vez de apenas um grupo de Homens ser cego, é o mundo inteiro excepto uma única mulher. É uma visão completamente diferente da real, mas de modo realista. Há quem diga que a sua escrita é de difícil leitura. Confesso que não notei essa dificuldade. Das duas uma: ou ele de facto escreve bem, ou eu não sei ler. Mas, cada um é livre de expressar a sua opinião, por isso somos seres diferentes. É da diferença humana que o livro nos fala: de um lado temos os criminosos de sempre, que nos atormentam e despertam em nós sentimento menos humanos; e do outro aqueles que nos dão a mão, que fazem ver como a nossa vida é boa, cheia de esperança e alegria.
Sinopse
Uma cidade é devastada por uma epidemia instantânea de "cegueira branca". Face a este surto misterioso, os primeiros indivíduos a serem infectados são colocados pelas autoridades governamentais em quarentena, num hospital abandonado. Cada dia que passa aparecem mais pacientes, e esta recém-criada "sociedade de cegos" entra em colapso. Tudo piora quando um grupo de criminosos, mais poderoso fisicamente, se sobrepõe aos fracos, racionando-lhes a comida e cometendo actos horríveis. Há, porém, uma testemunha ocular a este pesadelo: uma mulher, cuja visão não foi afectada por esta praga, que acompanha o seu marido cego para o asilo. Ali, mantendo o seu segredo, ela guia sete desconhecidos que se tornam, na sua essência, numa família. Ela leva-os para fora da quarentena em direcção às ruas deprimentes da cidade, que viram todos os vestígios de uma civilização entrar em colapso. A viagem destes é plena de perigos, mas a mulher guia-os numa luta contra os piores desejos e fraquezas da raça humana, abrindo-lhes a porta para um novo mundo de esperança, onde a sua sobrevivência e redenção final reflectem a tenacidade do espírito humano.
fonte: www.wook.pt
Um livro, que na minha opinião, leva o nosso pensamento mais além! Vale a pena!
Classificação: Romance
Colecção: Campo da Palavra
Ano de reimpressão: 2008; Editor: Editorial Caminho; Encadernação: Capa mole; Número de Páginas: 312

24 de maio de 2009

Um Capricho da Natureza de Nadine Gordimer

Prémio Nobel de Literatura em 1991
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Dei início a leitura deste livro, mas ao fim de um mês ainda nem 100 páginas tinha lido. Como não me cativou o suficiente, voltei a pô-lo na prateleira. Pode ser que daqui a uns anos, ou meses até, o espírito para o ler seja diferente. Cada livro tem a sua época!



Sinopse
Ninguém poderia ter previsto o papel que Hillela iria desempenhar no destino do seu país. Para alguns ela fora apenas uma adolescente que criava problemas. Outros tinham-na amado, ou haviam-na considerado uma oportunista e uma aventureira. Como decidir se apenas se tratava de uma inocente, que tão-só tentava sobreviver, ou de alguém determinantemente em busca do poder, e visando obtê-lo sem usar as mortíferas "vantagens" decorrentes da circunstância de ter nascido na África do Sul e de ser branca?
Classificação: Romance
Ano de reimpressão: 2003; Editora: Dom Quixote;  Encadernação: Capa Mole; Número de Páginas: 400

27 de abril de 2009

Os Pilares da Terra de Ken Follet (vol. II)

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Sem sombra de dúvida um dos melhores livros de sempre sobre a idade média. Escrito por um autor de policiais, este livro leva-nos até à Inglaterra do século XII. Fala-nos da corrupção na Igreja, do sofrimento prolongado das pessoas, tendo por cenário a construção duma catedral.
Tudo gira à volta de um pedreiro que tem o sonho construir a maior catedral de sempre. É no priorado do prior Philip, que vê a grande oportunidade de realizar o seu sonhos. As vidas paralelas de Philip (o prior),  Tom (o pedreiro) e Aliena, vão-se cruzando e construindo este magnífico livro. Ao longo dos anos de construção da catedral, Philip e Tom são constantemente incomodados pelo bispo de Kingsbird e por William, um terrível e temido amigo do bispo. Ambos dão mostras de falta de carácter, de sentimentos de vingança e malvadez, pondo o ganância e o poder acima de qualquer coisa, inclusive dos valores eclesiásticos.
Ao longo do livro, vamo-nos apercebendo de como a corrupção, o egoísmo e a vingança estão acima da fé, sendo especialmente chocante o facto de estes sentimentos advirem de homens de fé. A par disso, vamos acompanhando a construção da catedral, e apercebendo-nos de como os métodos para a construção da mesma forma evoluindo.
Este é sem dúvida, um livro a recomendar!!!
Classificação: Romance
Ano de reimpressão: 2007; Editor: Editorial Presença; Encadernação: Capa mole; Número de Páginas: 608

23 de março de 2009

O Conde de Monte Cristo de Alexandre Dumas

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Namorei este livro durante anos, até que convenci os meus pais a oferecerem-mo. Tinha então 15 anos, e foi nas letras miudinhas das 959 páginas do livro que encontrei um dos meus romances preferidos.
Um Clássico do autor de Os Três Mosqueteiros e A Tulipa, e um dos maiores romancistas de todos os tempos. Um Clássico, é sempre um clássico!
Edmond Dantès ao ser atraiçoado pelo seu melhor amigo (Fernand), vê-se com a liberdade e o amor roubados. É preso na famosa prisão do Castelo de If, onde, durante os longos anos (não me recordo quantos) em que foi prisioneiro aprendeu com um abade, que também lá se encontrava preso, aquilo que cá fora nunca aprendera: literatura, matemática, a manusear a espada, e acima de tudo, a ser um verdadeiro cavalheiro. Devido à astúcia que foi desenvolvendo, consegue escapar do Castelo de If. Durante os anos de cativeiro, a sua mente era ocupada pela sua noiva (Mercédès) e pela vingança ao seu amigo-inimigo. Consegue obter fortuna e impressionar todos que o julgavam morto, vingando-se de cada inimiga, e claro, no fim conquistando de novo a sua noiva (que entretanto se casara com Fernand).
Podia contar aqui toda a história, uma vez que começando apetece ir até ao fim, mas nada melhor que ganhar coragem para ler as 959 paginas e  no fim dizer que “não custou nada”, que “até se lê bem”.
Classificação: Romance
Ano de edição ou reimpressão: 2002; Editor: Europa-América; Encadernação: Capa mole.

15 de março de 2009

As Mulherzinhas de Louise May Alcott


Foi dos primeiros livros “a sério” (considerava eu na altura) que li. Envolvi-me de tal modo na história, que tive de o reler. Devia ter uns 11 anos. Adorei todo aquele cenário de campo, de fantasia, e claro, de romance.
Conta-nos a história de quatro irmãs (Jo, Meg,  Beth e Amy)  com personalidades completamente diferentes, que vivem com a mãe (Marmee) e a Tia March. Na sequência da ida do marido de Marmee para combater na Guerra Civil dos EUA, estas duas senhoras vêm-se obrigadas a ensinar às quatro mulherzinhas temas como a independência, o romance e a virtude, ao longo do seu crescimento. é interessante observar que, apesar de terem as mesmas “professoras”, seguem caminhos distintos.
Ao longo do livro, ou seja, ao longo do seu crescimento, as mulherzinhas passam por acontecimentos marcantes para as suas vidas.
Ainda não tive coragem para o reler, mas um dia destes terei de o fazer.
Classificação: Romance
Colecção: Clássicos
Ano de edição ou reimpressão: 1995; Editor: Europa-América; Encadernação: Capa mole; Páginas: 288