Com certeza já muitos o leram e terão a mesma opinião que eu sobre este livro. Mais uma vez foi-me emprestado, mais uma vez por uma eterna romântica como eu, e mais uma vez falo-vos de um romance. Veio para a terras inglesas quase que por milagre.
Um belo romance que fala de Amor; do mais sincero e profundo Amor. Aquele que ultrapassa tudo e que resiste com o passar do tempo. Ao ler este livro muitas vezes me passou pela cabeça a pergunta se será que existe mesmo este Amor ou se acontecerá apenas em livros. Ao início quase que responderia que sim, que talvez seria só em livros, mas agora sei que não. Pensei nas pessoas que me rodeiam e vi os momentos e os longos anos que passaram juntas e que, apesar das grandes dificuldades que têm passado, permanecem juntas e unidas por este sentimento.
Nos livros podemos aprender que o Amor existe em qualquer momento: nos bons e nos menos bons. Mas é na experiência da vida que o sabemos profundamente. Olho para os meus pais (que são o meu grande exemplo) e quase que poderia escrever a mesma história que este livro nos conta, sabendo que o que os une é mesmo este sentimento: o verdadeiro Amor. É nos momentos menos bons que realmente sabemos o que sentimos por aquele que amamos, porque este enorme sentimento leva-nos a superar tudo, as maiores dificuldades. Mas é importante reter que não se mostra só nos ‘momentos menos bons’ mas também, e especialmente, nos bons! Porque são esses que ficam retidos na memória, tal como esta bela história nos mostra.
Um óptimo livro não para sonharmos, mas para acreditarmos que também seremos afortunados desta maneira! Eu sempre acreditei que sim!
Colecção: Grandes Narrativas
Classificação: Romance
Ano de edição ou reimpressão: 2001; Editor: Editorial Presença; Encadernação: Capa mole; Páginas: 160.
1 comentário:
"A minha vida? Não é fácil de explicar. Não tem sido o percurso naturalmente esplêndido que eu imaginava que pudesse ser, mas também não tem sido um furavidas... Mas não se iludam. Não sou nada de especial e disto estou certo. Sou um homem vulgar, com pensamentos vulgares, e vivi uma vida vulgar. Não há momentos dedicados a mim e o meu nome daqui a uns anos está esquecido, mas amei outra pessoa com
toda a minha alma e coração e isso para mim, é que contou..."
;) Acho que conheces o texto.
Um beijo. E um abraço. :)
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