Prémio Nobel de Literatura em 1998
O que mais me fascina nos livros deste senhor, é que ele escreve sobre factos reais à escala mundial. Neste livro, em vez de apenas um grupo de Homens ser cego, é o mundo inteiro excepto uma única mulher. É uma visão completamente diferente da real, mas de modo realista. Há quem diga que a sua escrita é de difícil leitura. Confesso que não notei essa dificuldade. Das duas uma: ou ele de facto escreve bem, ou eu não sei ler. Mas, cada um é livre de expressar a sua opinião, por isso somos seres diferentes. É da diferença humana que o livro nos fala: de um lado temos os criminosos de sempre, que nos atormentam e despertam em nós sentimento menos humanos; e do outro aqueles que nos dão a mão, que fazem ver como a nossa vida é boa, cheia de esperança e alegria.
Sinopse
Uma cidade é devastada por uma epidemia instantânea de "cegueira branca". Face a este surto misterioso, os primeiros indivíduos a serem infectados são colocados pelas autoridades governamentais em quarentena, num hospital abandonado. Cada dia que passa aparecem mais pacientes, e esta recém-criada "sociedade de cegos" entra em colapso. Tudo piora quando um grupo de criminosos, mais poderoso fisicamente, se sobrepõe aos fracos, racionando-lhes a comida e cometendo actos horríveis. Há, porém, uma testemunha ocular a este pesadelo: uma mulher, cuja visão não foi afectada por esta praga, que acompanha o seu marido cego para o asilo. Ali, mantendo o seu segredo, ela guia sete desconhecidos que se tornam, na sua essência, numa família. Ela leva-os para fora da quarentena em direcção às ruas deprimentes da cidade, que viram todos os vestígios de uma civilização entrar em colapso. A viagem destes é plena de perigos, mas a mulher guia-os numa luta contra os piores desejos e fraquezas da raça humana, abrindo-lhes a porta para um novo mundo de esperança, onde a sua sobrevivência e redenção final reflectem a tenacidade do espírito humano.
fonte: www.wook.pt
Um livro, que na minha opinião, leva o nosso pensamento mais além! Vale a pena!
Classificação: Romance
Colecção: Campo da Palavra
Ano de reimpressão: 2008; Editor: Editorial Caminho; Encadernação: Capa mole; Número de Páginas: 312
2 comentários:
Huuum, li esse livro há...já nem sei, mas foi há pelo menos 4 anos! AMEI. Muito bom, muito potente. O filme já me fez confusão... saí de lá incomodada. As palavras criam imagens, mas as imagens ao vivo e a cores são duras... Vale a pena ler este livro e a seguir ler o Ensaio sobre a Lucidez. Igualmente bom, e semi continuação.
Exactamente! Falta-me ler esse livro... Um dia destes há-de ser! eheheheheh
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