
"Conjunto de folhas de papel ou outro suporte de escrita, impressas ou manuscritas, dobradas, ordenadas, ligadas e protegidas por uma capa de material igual ou diferente." in Nova Enciclopédia Larousse, Círculo de Leitores
Primeiro a atitude mental adequada. Depois a escuta interior acertada.Primeiro a formulação adequada dos pensamentos, depois a observação das coincidências.Primeiro a decisão de avançar, depois as situações a estruturarem-se.Primeiro a necessidade de mudar, depois a vontade de tranformar.Primeiro a curiosidade em se descobrir, depois a alegria em se conhecer.in Estar Consciente das Coincidências de Christiane Águas
Devo confessar que não me entusiamou tanto como previ. Talvez pelas espectactivas estarem muito elevadas, talvez por não ser bem o meu género de livro. No entanto, posso dizer que se lê bem e até é capaz de ser bom para as tardes de praia. Faz-nos pensar nas relações, podendendo até agirmos sobre as mesmas. Lembro-me de comentar com uma amiga que, caso não se tenha os pés assentes no chão, pode-se ser levado a ‘ir atrás da conversa’. É importanto saber distanciarmo-nos e vivermos a nossa realidade.
Apesar de tudo isso, é encantador a forma como a autora supera um divórcio penoso. Aquela passagem por Itália fascina-me. Não consigo deixar de imaginar todos os pratos que são descritos e todo aquele ambiente italiano.
Não considero um dos meus preferidos, mas gostei!
Sinopse
Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert, escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua auto-ironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus.
Quando fez 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo o que uma mulher americana formada e ambiciosa podia querer: um marido, uma casa, uma carreira de sucesso. Mas em vez de estar feliz e preenchida, sentia-se confusa e assustada. Depois de um divórcio infernal e de uma história de amor fulminante acabada em desgraça, Gilbert tomou uma decisão determinante: abdicar de tudo, despedir-se do emprego e passar um ano a viajar sozinha. "Comer na Itália, Orar na Índia e Amar na Indonésia" é uma micro-autobiografia desse ano. O projecto de Elizabeth Gilbert era visitar três lugares onde pudesse desenvolver um aspecto particular da sua natureza no contexto de uma cultura que tradicionalmente se destacasse por fazê-lo bem. Em Roma, estudou a arte do prazer, aprendeu a falar Italiano e engordou os 23 kilos mais felizes da sua existência. Reservou a Índia para praticar a arte da devoção. Com a ajuda de um guru nativo e de um cowboy do Texas surpreendentemente sábio, Elizabeth empenhou-se em quatro meses de exploração espiritual ininterrupta. Em Bali, aprendeu a equilibrar o prazer sensual e a transcendência divina. Tornou-se aluna de um feiticeiro nonagenário e apaixonou-se da melhor maneira possível - inesperadamente.
Ano de edição ou reimpressão: 2006; Editor: Bertrand Editora; Páginas: 372